Nesta quinta-feira (7),ocorre o segundo encontro da cúpula do Mercosul, reunindo os líderes dos Estados do Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e Bolívia. Este encontro foi marcado pela conclusão do processo de adesão da Bolívia ao bloco, pela assinatura do acordo de livre-comércio com Singapura e pelas discussões acerca do conflito territorial entre Venezuela e Guiana pela região de Essequibo.
A tensão entre Venezuela e Guiana atingiu níveis críticos, aumentando a possibilidade de um conflito armado. Em resposta, o governo brasileiro adotou uma postura proativa, deslocando tanques e tropas para a fronteira, com o objetivo de proteger o território nacional contra possíveis incursões estrangeiras.
O governo brasileiro avalia a situação como imprevisível diante das próximas ações de Maduro, exigindo extrema cautela nesse momento delicado.
O encontro se torna de suma importância, pois possibilita ao bloco tomar decisões estratégicas em caso de desdobramentos beligerantes.
Além disso, um tema de considerável relevância é a situação na Argentina. O presidente eleito, Javier Milei, que durante sua campanha à Casa Rosada defendeu a saída do país do Mercosul, optou por não participar desta reunião, criando um clima de tensão antes mesmo de assumir o cargo.