Hoje (6), o presidente Lula vai se reunir ainda com o ministro de Relações Exteriores, Mauro Vieira, e com o assessor especial para assuntos internacionais Celso Amorim para discutir a disputa entre Venezuela e Guiana pela região de Essequibo.
O aumento da tensão entre os dois países, que fazem fronteira com o Brasil, vem se tornando uma possível ameaça de guerra. Nicolás Maduro a cada dia que passa está tomando novas medidas, como o anúncio do referendo, a divulgação de um novo mapa do país que inclui o território que pertence à Guiana, e também já escolhendo um governador para Essequibo. Todas essas ações estão desafiando a Corte Internacional da Justiça e a própria ONU.
Com isso, o governo brasileiro começou a se posicionar, enviando tanques e tropas para a fronteira, garantindo assim que tropas estrangeiras não avancem sobre o território nacional.
A avaliação que o governo brasileiro faz da situação é de imprevisibilidade sobre quais serão as próximas ações de Maduro. Por isso, o momento é de cautela.
Além do conflito, existe um certo receio do envolvimento de outros países, como os Estados Unidos, que podem se movimentar em defesa da Guiana, uma vez que o país norte americano já enviou tropas para o local.